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A promoção da sustentabilidade ambiental associada ao consumo de energia elétrica é uma responsabilidade de todos os intervenientes do processo. Para poder utilizar a energia de forma consciente, é essencial conhecermos a sua origem.
FATORES DE EMISSÃO 2022
CO2 – 151,14 g/kWh
FATORES DE EMISSÃO 2022
CO2 – 211,47 g/kWh
FATORES DE EMISSÃO 2022
CO2 – 0 g/kWh
FATORES DE EMISSÃO 2022
CO2 – 125,02 g/kWh
O consumo de energia elétrica tem ganho relevância face a outras formas de energia uma vez que é uma das que está mais facilmente disponível ao consumidor.
A produção de eletricidade recorrendo a fontes de energia fóssil (gás natural, carvão, diesel e fuel), tendo estas de ser extraídas, transportadas, processadas e, na maior parte das vezes, produzidas em larga escala, produz um grande impacto ambiental negativo, local e globalmente. Contribuem para a poluição do ar através da emissão de CO2, óxido de azoto ou enxofre, juntamente com partículas em suspensão e metais pesados, com impacto no aquecimento global e no aparecimento de chuvas ácidas, degradação do solo, degradação de zonas costeiras e ecossistemas marinhos, extinção das reservas existentes, intrusão visual e ruído.
No que diz respeito à utilização de resíduos sólidos urbanos (RSU), as emissões atmosféricas e ruído relacionados com a sua recolha e transporte e as emissões de CO2 durante o processo de incineração são os principais impactos. A energia elétrica por via nuclear (importada de outros países), contribui para a poluição térmica e radioativa das águas de refrigeração, a perda de biodiversidade, degradação do solo e a produção de resíduos radioativos.
A utilização de fontes renováveis (hídrica, solar, eólica, entre outras), contribui fortemente para a redução das emissões de CO2 e permite, em alguns casos, que a produção ou aproveitamento da energia seja feita localmente, junto do consumidor, evitando investimentos em infraestruturas de transporte e as perdas daí resultantes. Contudo, também esta forma de produção pode ter um impacto negativo na paisagem (solar – ocupação de áreas extensas), na fauna e na flora local, quer pela criação de sombras, quer por ruídos e alteração dos ecossistemas (eólica), desvio do caudal dos rios (hídrica), destruição total da vegetação (biomassa), alteração de processos de erosão costeira e ecossistemas marinhos (ondas e maremotriz), entre outros. Existe uma forte preocupação na redução destes impactos, recorrendo a estudos de forma a apurar os locais e projetos onde o impacto seja menor.”